quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Do avesso?


"Não vê que sou assim...
perdida de amor, começo pelo fim."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sei não...

Vi num blog vizinho e resolvi "copiar".
Por essa eu não esperava: agora existe a possibilidade das mulheres fazerem xixi em pé com o OiGirl. E pelo jeito, só eu não sabia. Minha colega mineira disse que já viu o "acessório" pra vender em supermercado, porém descartável (tipo filtro de café).

Mais uma coisa pra carregarmos na bolsa? Na minha não.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Lamentável!


O título pode parecer um pouco pesado, mas foi exatamente o que pensei quando vi/ouvi esses dois fatos que contarei.

Desde minha época da faculdade (2001/2008) sei dos comentários sobre o famoso "tchauzinho" da Rosane Marchetti, no Jornal do Almoço. Há quem não goste e há quem adore. Eu me encaixo no 2º grupo. Acho sensacional. Ela cria um clima descontraído e fica mais "próxima" do telespectador.
Eu já tinha percebido a "coincidência" entre o tchauzinho da Patrícia Poeta com o da Rosane. Porém, assistindo ao Fantástico do dia 02 de maio, meu queixo caiu ao ver o "crédito" dado à Poeta pelo agradável e aceitável gesto. Até os Meninos da Vila Belmiro (Santos FC) brincaram com o fato (vídeo), assinado embaixo pela jornalista (também gaúcha). Lembrando que a Patrícia começou a apresentar o Fantástico no início de 2008. Olha, se isso não foi cópia, é MUITA coincidência mesmo. Lamentável!!

O segundo fato aconteceu no dia 29 de abril, enquanto meu namorado ouvia o Pretinho Básico (Atlântida FM) no carro. Vou ser sincera: DETESTO esse programa, mas como estava "de carona" no veículo, não opinei. O que me desconcentrou e me fez prestar atenção foi ouvir o Alexandre Fetter contar que estava dentro do carro, parado na sinaleira impressionado com o trabalho de um daqueles malabaristas de sinal. "...esse cara era muito bom. Tava só eu na sinaleira, e pá pá pá, tri aplicado, não errou nada, cheio de agilidade. Aí eu pensando, 'Bah, esse cara deve usar crack, ele tem uma coordenação motora muito boa, muito apurada', aí ele veio na janela e eu peguei uma moeda de R$ 0,50 e antes de dar pra ele falei 'Deixa eu ver teus dentes aí'. O moreno abre um sorrisão cara, perfeito o sorriso do cara, branquinho, sem nada. Eu falei: 'Bah, ô meu, mantém esse sorriso branco aí longe do crack. Toma aí R$ 0,50, deve tá precisando pra ajudar no orçamento em casa... blá blá blá." Resumindo: mesmo depois de tudo isso, depois de todo o elogio, depois de saber que o cara está longe das drogas, depois de saber que o malabarista está juntando dinheiro para comprar uma chuteira (esporte é tudibom!), o radialista me dá R$ 0,50 pro carinha????

Eu sei que jornalista não nada em dinheiro, que é melhor contribuir com centavos do que não dar nada, o gesto dele até que foi bacana. Mas admito que fiquei tri decepcionada. Eu achei que ele daria uns 50 pila pro cara. R$ 10 que fosse. Poxa, contando vantagem em veículo de comunicação de massa pra dar essa merreca pro cara??

Sinceramente? Lamentável²!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

E foi...


Um SHOW sem frescura, o do Franz Ferdinand. Foi com esse pensamento que saí [sorridente e satisfeita], às 0h08 do dia 19, do Pepsi On Stage, depois de assistir o melhor e mais apaixonante SHOW da minha vida. Eu sei, todos (ou quase todos) que foram tem dito isso. Mas não me envergonho de repetir.

A primeira impressão que tive foi que o público, pelo menos a maioria, tinha se enganado de "casa". Para todos os lados que eu olhava enxergava pessoas jovens demais (17 anos), ou emos (sim, EMOS!), ou ouvia comentários como "Vamos fazer uma roda punk" (?!). Como assim gente? Roda punk não combina com os lindinhos, engomadinhos e carismáticos Alex, Nick, Bob e Paul.

Mas, td bem, a maioria vence. E depois de conseguir chegar pertinho da grade que nos separa (eu do grupo) - tão perto que enxergava o suor no rosto do Nick - precisei ceder a pressão da "criançada" e sair da multidão. Eu sou sim mto fã do grupo, mas creio que olhei o suficiente pra aguentar empurrões, arranhões, socos, pontapés e "encoxadas". A gota d'água foi quando taparam minha visão. Aí não dava né? Lá na frente e mesmo assim não vendo "os cara"? Dei bye-bye e fui saindo de fininho. Pra onde? Para o mezanino, ora. De lá sim, dancei, gritei, abanei, cantei e ainda me emocionei com a multidão cantando junto. Linda de se ver. E o mais legal de ter "me mudado": vi Kapranos "saracoteando" sem que nenhum fiapo de cabelo tapasse minha visão.

O que eu "desconfiava" foi confirmado: o quarteto é demais! Divertido demais, carismático demais, profissionais demais... Não precisa de "firulas" pra transformar o show em espetáculo, eles fazem o espetáculo com seus próprios instrumentos. Não há necessidade de fotinhos, luzinhas, pirofagia, enfim... essas coisas todas que prendem tanto a nossa visão que nos fazem esquecer o que estamos ouvindo. ELES nos prendem por inteiros. E no final... queremos sempre mais.

Quando será que eles vem de novo?


P.S.: Fotinho: Franzquetes!! :D

quinta-feira, 18 de março de 2010

Today!!!


Tchutchucos!!


É, é hoje o tããão tão aguardado show. O qual comprei ingresso na primeira semana de vendas: em outubro! E contei os meses, semanas, dias e horas. E sonhei. E cantei as músicas. E as decorei. E ensaiei passinhos. E caras e bocas. Imaginando chamar a atenção de um deles. Sim, pq estarei vestindo a blusinha de listras [clássicas] da turma. E no mais... comentarei posteriormente. Hoje a tensão e o fervor me assolam. Ambos BONS, diga-se de passagem.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Teimosia?

Insisto, persisto, gasto todas minhas energias em apenas um aspecto da minha vida, quando deveria focar em algo mais produtivo. Há sinais mostrando que devo ir por outro caminho. No entanto, meu coração teima em querer ficar perto. Não precisa dizer nada, eu sei, só eu posso decidir. Por isso, conselhos já não me servem mais. Nem pergunto, como fazia dias atrás. O que me resta? Criar coragem, força e cair na realidade? Em parte sim. Em outra, sobra tanta lamentação. Tanta mágoa. Tanta angústia, choro, desespero. E tanta, mas tanta saudade. Saudade do que vivi, do que ainda viveria. Saudade dos meus planos. Sim, só meus, não houve de outra parte. Saudade do toque, do cheiro, do cabelo, das mãos... Imensa saudade. Imensa falta.

Eu sei, eu sei, dizem que isso passa. Até acredito. O problema está no "dê tempo ao tempo" ou "o tempo é o melhor remédio" ou ainda "o tempo cura tudo" e assim por diante. Deveriam inventar "tempo" em doses injetáveis. Facilitaria um bocado a vida de um bando de gente. Tenho certeza.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Novas descobertas...

Ano Novo, Vida Nova. Tendência mundial desde os primórdios.
Parece que a maioria das pessoas espera por isso.
Pois bem, pra começar evoluindo em 2010, uma nova descoberta (pelo menos para mim, que "ainda" sou movida pelo amor).
Vou ser bem sincera: tinha uma certa noção do que era o amor, mas não fazia ideia que o ser humano pudesse se confundir TANTO com alguns sentimentos. A autora Sandra Maia mostra, em seu texto Não é amor, que a realidade é muito mais cruel do que eu imaginava.

Direto ao assunto>

Não é amor

"Acordei assim hoje: com uma vontade imensa de falar sobre o que é realmente o amor e, por mais incrível que pareça, decidi começar com o que não é AMAR - até porque quero crer que muitos de nós conhecem melhor o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.

Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.

AMOR É MESMO UM MILAGRE. Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho? Não sabem, não conhecem o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar.

Então, ao final, como é isso? Como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide - no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?

Tenho amigos e amigas que vivem em histórias absurdas - aquelas que nascem para não dar certo. E a questão é sempre a mesma: SORTE, AZAR OU ESCOLHA? O que será? Fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor.

Qualquer coisa
Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo - não sei. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações mantém-nos reféns, nos fazem infantis, desajustados. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...

O AMOR É INCONDICIONAL... Ah, essa coisa que muitos vivem por aí não, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo(a)", "ele(a) me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele(a) me quer - só não consegue aceitar", etc, etc.

O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.

Normalidade
Posso lhes afirmar NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São como um THRILLER - cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro.
Enganamo-nos...

E como vocês também devem conhecer ou viver histórias parecidas, essa semana, conversando com a amiga de uma amiga, um caso me trouxe à mente como num espelho uma questão que demonstra o quanto podemos nos tornar ridículos quando no deixamos envolver em relações doentes...

Ela estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la e ao seu filho... Enfim, um problema sem tamanho... O mais incrível era ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!" E, o mais complexo, ter de dizer a ela: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda. Converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia-a-dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas..."

Não foi fácil, mas arrisquei e tentei convidá-la a refletir, pensar, compreender o que estava em jogo nessa teimosia. "AMOR", comentei com ela, "é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser..." É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...

Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...

Escolhas, sempre escolhas."


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